26/12/09
A CAPITAL PORTUGUESA ESTÁ A PERDER SALAS DE CINEMA
17/11/09
11/11/09
Novas formas de socialização primária ou socialização secundária precoce?
- primária que são os conhecimentos básicos, que ocorrem a partir da infância, modelos de comportamento morais e sociais, linguagem, etc. ;
- secundária que são os conhecimentos especializados, que integram o indivíduo em funções específicas na sociedade como a profissão, por exemplo.
Esta imagem representa as influências das tecnologias e da Internet em todas as fases da vida humana, até mesmo na infância (altura em que adquirimos os nossos conhecimentos básicos – socialização primária).
Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSqTAwQGhGAVsySYJufChrrmPaQYvLHNM9lafk7jjgMQBSIw8d_h6jZd0MS-4eE2lJgdtcSLvnspnGIDQk27y-DECZq4zyln_6lf_HDMEI9Of9fdiMjKclMqer8ICaE3LVXw7wnV7qHMOd/s320/socializa%C3%A7%C3%A3o.png
31/10/09
UMA ESTÓRIA
Uma professora do ensino básico pediu aos alunos que fizessem uma redacção sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles.
Ao fim da tarde, quando corrigia as redacções, leu uma que a deixou muito emocionada. O marido, que, nesse momento, acabava de entrar, viu-a a chorar e perguntou:
- O que é que aconteceu?
Ela respondeu:
- Lê isto.
Era a redacção de um aluno.
Senhor, esta noite peço-te algo especial: transforma-me num televisor. Quero ocupar o lugar dele. Viver como vive a TV da minha casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir a minha família à volta... Ser levado a sério quando falo... Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem perguntas. Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega a casa, mesmo quando está cansado. E que a minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar.. E ainda, que os meus irmãos lutem e se batam para estar comigo. Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, faz com que eu possa diverti-los a todos. Senhor, não te peço muito...Só quero viver o que vive qualquer televisor.
Naquele momento, o marido disse:
- Meu Deus, coitado desse miúdo! Que pais!
E ela olhou-o e respondeu:
- Essa redacção é do nosso filho!
Em mail de Ana Moura
03/10/09
A SUBLIMAÇÃO DA ESPERTEZA
A esperteza é uma característica cada vez mais apreciada na sociedade portuguesa. Como se desse uma certa cor ao ambiente de depressão. Nos dias de hoje, ser esperto em Portugal não anda muito longe de ser herói: alguém que, num clima desfavorável, atinge os seus objectivos sem olhar a métodos nem problemas de consciência. Estes novos heróis, que o povo começou por encarar com reprovação mas já se resignou a olhar num misto de complacência, admiração e inveja, nada têm de altruísta. Ao contrário do Super-Homem ou do bombeiro que resgata a criança do fogo, não querem salvar ninguém. São apenas espertos. Mais do que sobreviver, fazem pela vida. Alguns têm até mais do que uma vida, o que dá imenso jeito. Falhada a primeira encarnação, podem sempre partir para mais tarde regressar do além-túmulo, um local naturalmente mortiço onde é fácil recarregar baterias (…).
Os portugueses veneram a esperteza. Todos os dias a perseguem e tentam incorporar na escala do seu pequeno poder individual, seja como condutores no trânsito ou como vulgares mamíferos na fila do supermercado. Em Portugal, os bons exemplos são menosprezados. Não basta ser competente, honesto, colocar brio no que se faz e, se não for pedir muito, fazer uso frequente dessa coisa chamada inteligência emocional - um conceito que nada tem de transcendente e que, depois de bem espremido, resume-se a respeitar e saber viver com os outros.
09/09/09
06/09/09
OS IDIOTAS DOMINAM
(...) O líder dos Nine Inch Nails (NIN), Trent Reznor, decidiu fechar todas as suas contas em redes sociais. Facebook, Twitter, MySpace, não sobrou uma. "Os idiotas dominam", escreveu Reznor, no último texto do blogue associado ao site dos NlN (o único que continua no ar). Reznor foi entupido com comentários ofensivos, demonstrações de ódio e ameaças anónimas, que atingiram também a sua noiva. A saída estratégica do cantor gótico/metal/industrial veio apenas dias depois de o site TechCrunch ter cancelado a sua conta no FriendFeed, devido aos ataques sucessivos (e pessoais) aos autores da página. Os exemplos sucedem-se e são alarmantes. Que se passa com as redes sociais? Já não é só a executiva que perdeu uma proposta de emprego na Cisco porque foi falar disso no Twitter; é também a adolescente de 13 anos que se suicida por causa da mãe de uma ex-amiga, que se fez passar por um namorado virtual no MySpace. Precisamos de regras naquele que era suposto ser o espaço mais livre do mundo: a internet. É uma ferramenta poderosa demais para que continue esta ausência de enquadramento legal, esta passividade perante o que é possível fazer com ela. Aceitar que apenas espelha o bom e o mau do mundo físico, e portanto deve deixar-se como está, é correr o risco de criar um monstro com mais malefícios que vantagens. Onde não apenas há artistas insultados de cinco em cinco minutos, mas também adolescentes que não distinguem o real do virtual e se enforcam no armário do quarto depois de uma discussão no MySpace.
ANA RITA GUERRA, i, 04-08-09
22/08/09
COMEÇA HOJE O RAMADÃO
O Ramadão é o nono mês do calendário islâmico. É o mês durante o qual os muçulmanos praticam o seu jejum ritual (suam, م وْ صَ ), o quarto dos cinco pilares do Islão: professar e aceitar do credo, orar cinco vezes ao longo do dia, pagar dádivas rituais, observar as obrigações do Ramadão e fazer a peregrinação a Meca.
A palavra Ramadão encontra-se relacionada com a palavra árabe ramida, “ser ardente”, possivelmente pelo facto do Islão ter celebrado este jejum pela primeira vez num período quente.
Uma vez que o calendário islâmico é lunar, não é celebrado todos os anos na mesma data, podendo passar por todas os meses e estações do ano, conforme a progressão dos anos, porém sua duração é entre 29 e 30 dias. O mês inicia-se com a aparição da lua no final do mês de sha'ban (oitavo mês no calendário lunar muçulmano).
Este período é um tempo de renovação da fé, da prática mais intensa da caridade, e vivência profunda da fraternidade e dos valores da vida familiar. Pede-se ao crente maior proximidade dos valores sagrados, leitura mais assídua do Alcorão, frequência à mesquita, correcção pessoal e autodomínio.
Durante todo o mês é observado o jejum (incluindo as relações sexuais), da alvorada ao pôr-do-sol. O crente deve, não só abster-se destas coisas, mas também não pensar nelas e manter-se concentrado em suas orações e recordações de Deus.
Bem antes da alvorada, durante a madrugada, há uma pequena refeição (Su-Hoor) que substitui o pequeno-almoço habitual e é considerado uma bênção enviado por Deus, segundo o Alcorão.
No término de cada dia, com o início do crepúsculo é obrigação do muçulmano quebrar o jejum imediatamente, mesmo antes da oração, devendo pronunciar, segundo Maomé, as seguintes palavras: "Foi-se a sede, hidrataram-se as veias, e alcançou-se a recompensa, com a permissão de Deus".
Segue-se o iftar ( راطفإ ), refeição que reúne os membros da família e os seus amigos, numa celebração de fé e de alegria. Após esta refeição, é prática social sair com a família para visitar amigos e familiares e reunirem-se para a prática da oração.
Actualmente, com a ampliação do diálogo interreligioso, algumas pessoas de outras religiões são convidadas a partilhar este momento de convívio e é cada vez mais frequente que cristãos ofereçam e celebrem um iftar para os seus amigos muçulmanos.
Fonte: Wikipédia
16/08/09
O QUE ACONTECE QUANDO SE LAMBE UMA LESMA AMARELA
(…) para a maioria das pessoas do mundo industrializado, a natureza é uma parte cada vez mais rarefeita nas nossas vidas. As crianças cresceram, durante mil gerações, a explorar os campos, a coçar-se por causa de plantas venenosas ou urticantes e a descobrir, à sua própria custa, o que é um ninho de vespas. Hoje isso já não é verdade. Paul, um aluno do quarto ano de San Diego, explicou-se muito bem: "Prefiro brincar dentro de casa, porque é lá que há tomadas de corrente." (…)
Só 2% dos lares dos EUA ficam em quintas, comparados com os 40% de 1900. Um estudo de três gerações que incidiu sobre grupos de crianças de 9 anos constatou que, em 1990, o raio de acção que era permitido às crianças explorar livremente era de apenas um nono do que fora em 1970.
Um estudo britânico constatou que as crianças têm mais facilidade em reconhecer personagens de desenhos animados japoneses, como Pikachu, Metapod e Wigglytuff do que animais e plantas nativas como a lontra, o carvalho, o escaravelho...
Louv chama a isto "nature deficit disorder" (síndrome de défice de natureza) e associa-o aos aumentos da depressão, da obesidade e da síndrome de défice de atenção. Bem, não vou jurar por nada disso, mas a verdade é que o livro dele chega a referir um estudo que indica que contemplar peixes faz baixar substancialmente a tensão arterial. (…)
Ah, e a lesma? Já houve um tempo em que a maioria das crianças sabia que, se lamber a parte de baixo de uma lesma-da-banana, a língua fica dormente. Para eles, é melhor isso do que tornarem-se eles próprios uns bananas e umas lesmas, com os sentidos embotados por ficarem fechados dentro de casa.
NICHOLAS KRISTOF, iOnline, 06-08-09
02/08/09
ALUNOS COM MÉDIAS MAIS ALTAS VÊM DE FAMÍLIAS ABASTADAS
O estudo foi dirigido pela socióloga Ana Nunes de Almeida, coordenadora do Observatório dos Percursos dos Estudantes da UL, a partir de dados recolhidos junto de alunos que se matricularam pela primeira entre 2003 e 2008.
Num documento com as principais conclusões, os autores destacam que a actual população universitária tem vindo a diversificar-se desde os anos 80, "do ponto de vista das suas origens sociais, dos seus percursos ou expectativas individuais", trazendo para as universidades uma "geração numerosa de jovens provenientes de grupos com menores capitais culturais e económicos".
No entanto, segundo os dados recolhidos, as vagas dos Cursos que requerem notas mais elevadas, como Medicina, Belas Artes e Farmácia, são preenchidas principalmente por alunos com origem em famílias mais favorecidas, cujos pais são "quadros dirigentes e superiores das empresas ou da administração pública, especialistas das profissões científicas e intelectuais, técnicos e profissionais de nível intermédio".
Por outro lado, "as faculdades com notas de acesso mais baixas (Letras, Psicologia e Ciências da Educação) recrutam sobretudo alunos provenientes de famílias mais desfavorecidas, as filhas e os filhos de empregados administrativos, pessoal dos serviços e vendedores, operários e artífices", salienta o estudo.
Os autores destacam que quase 60 por cento dos caloiros da UL provêem de famílias mais favorecidas.
''As modalidades de acesso não são portanto apenas uma questão de mérito individual, mas um assunto de família num cenário de selecção social", concluem.
31/07/09
MESCLA CULTURAL NUM PAÍS HOSPITALEIRO
30/07/09
O PAPA E O PRESERVATIVO
20/07/09
HÁ 40 ANOS: PRIMEIRO HOMEM NA LUA
Quatro décadas depois do primeiro contacto do Homem com a poeira inerte da Lua, sondagens referem que 6 % dos ame-ricanos pensam que as alunagens não poderiam ter acontecido. A chegada à Lua, um dos maiores feitos da raça humana, foi um embuste elaborado e desenvolvi¬do para fomentar o orgulho patriótico dos EUA, insistem muitos.
Examinam as fotografias das missões, procurando sinais de falsificação e afirmam que conseguem ver a bandeira dos EUA a flutuar naquilo que era supostamente o vazio do espaço. Exageram os riscos para a saúde das viagens através das ondas de radiação que envolvem o nosso planeta; subestimam a proeza tecnológica do programa espacial americano; e denunciam como crimes todas as mortes ocorridas nesse programa, relacionando-as com uma conspiração a nível mundial.
E embora não haja provas credíveis que consubstanciem estas afirmações, e a mera improbabilidade de se conseguir inventar um enredo tão gigantesco e mantê-lo secreto durante 40 anos seja um desafio à imaginação mais delirante, os negacionistas continuaram a amontoar acusações até hoje. (…)
"Há pessoas inteligentes e perfeitamente normais que acreditam nessas teorias da conspiração", diz Philip Plait, astrónomo e autor que contesta, exaustivamente, ponto por ponto, os argumentos dos teóricos da conspiração no seu site "Bad Astronomy".
Embora as pseudoprovas dos teóricos da conspiração possam ser facilmente refutadas, diz Plait, compreender os processos pode exigir conhecimentos históricos, fotográficos e científicos e respectiva metodologia. "Dá trabalho; muito trabalho", diz ele, "e a maioria das pessoas não o faz E, assim, essas coisas criam pernas para andar".
10/07/09
ERA NO CAMPO QUE SE CONSUMIA MAIS PÃO EM PORTUGAL
03/07/09
O FIM DO PENSAMENTO ÚNICO
As diferenças entre os dois documentos são, antes de tudo, «genealógicas». O primeiro é subscrito por economistas, a grande maioria dos quais ocupou cargos políticos nos últimos 15 anos, e colaborou na promoção da ortodoxia neoliberal que nos conduziu à crise. O segundo é subscrito por economistas e cientistas sociais que, ao longo dos últimos 15 anos, tomam posições públicas contra a política económica dominante e advertiram contra os riscos que decorreriam dela (...).
Mas as diferenças entre os dois documentos são mais profundas que a descrição acima sugere. Separa-os concepções distintas da economia, da sociedade e da política.
Para o manifesto dos 28, a ciência económica não é uma ciência social, é um conjunto de teorias e técnicas neutras a que os cidadãos devem obediência. Pode impor-lhes sacrifícios dolorosos - perda de emprego ou da casa, queda abrupta na pobreza, trabalho sem direitos, insegurança quanto ao futuro das pensões construídas com o seu próprio dinheiro - desde que isso contribua para garantir o bom funcionamento da economia entendida como a expansão dos mercados e a lucratividade das empresas. O Estado deve limitar-se a garantir que assim aconteça, não transformando o bem-estar social em objectivo seu (excepto em situações extremas), pois mesmo que o quisesse falharia dada a sua inerente ineficiência.
Para o manifesto dos 52, a economia está ao serviço dos cidadãos e não estes ao serviço dela. Os mercados devem ser regulados para que a criação de riqueza social se não transforme em motor de injustiça social (...). Cabe ao Estado garantir a coesão social, accionando mecanismos de regulação e de investimento para que a competitividade económica cresça com a protecção social. Para isso, o Estado tem de ser mais democrático e a justiça mais eficaz na luta contra a corrupção.
24/06/09
40 ANOS DO PAI DE TODOS OS FESTIVAIS
Woodstock foi anunciado como uma "Exposição Aquariana", organizado na fazenda de 600 acres de Max Yasgur, na cidade rural de Bethel, Nova York, de 15 a 18 de Agosto de 1969. O festival é o exemplo de uma era hippie e de contra-cultura no final dos anos 60.
Trinta e dois dos mais conhecidos músicos da época apresentaram-se durante fim de semana de chuva. perante meio milhão de fãs.Apesar de tentativas posteriores de emular o festival, o evento original provou ser único e lendário, reconhecido como uma dos maiores momentos na história da música popular.
21/06/09
ZAHI HAWASS, GUIA SUPREMO DA ARQUEOLOGIA
Seja a erosão da pirâmide de Saqqarah, a investigação do túmulo de Cleópatra e do seu amante Marco António, a descoberta dos despojos de um ministro de Ramsés ou a conservação dos restos de uma simples serva da rainha Nefertite, é Zahi Hawass que é chamado a falar. Mais ninguém (…).
É melhor do que Indiana Jones, Hércules, Super-Homem e Batman todos juntos. Não se contenta em falar em nome do Egipto, dos faraós, de reis e rainhas, está igualmente convencido de que detém a verdade.
A cada controvérsia, Hawass põe o seu capacete de cientista - ou antes, o seu chapéu de Indiana Jones - e profere certezas absolutas e indiscutíveis. Raros são os jornalistas que ousam produzir uma reportagem ou um documentário sobre o assunto sem o pôr a intervir pelo menos uma vez.
Seguro de si, emite as suas «fatwas» [sentenças de iluminação divina] arqueológicas e varre de uma assentada os pontos de vista dos outros: «Claro que não, estão todos enganados!», dita. Ou em inglês: «No, theyare wrong!». Outra alternativa: «Não dizem a verdade, de maneira alguma». Enquanto ele continua «absolutamente certo»!
A sua atitude está em total contradição com espírito científico. É o contrário da modéstia que caracteriza um verdadeiro investigador, que sabe que não há verdade absoluta. Egiptólogos do mundo inteiro - e são numerosos - nunca diriam «eu sei», antes «suponho». Não falam de «certeza», mas de «hipóteses». Esta prudência está muito mais de acordo com as ciências humanas e com o trabalho sobre objectos que têm milhares de anos. Mesmo nas ciências ditas puras, esta regra impõe-se. Não assistimos já a foguetões que explodiram em pleno voo?
14/06/09
A PRAGA DE PIOLHOS QUE GEROU MODA
08/06/09
LÍNGUA TRAIÇOEIRA
Para os nativos da língua inglesa, referências à analidade desse tipo nada têm de sexual. Referem-se tão-só a um tipo de personalidade, caracterizado por uma certa necessidade de organização, pela aceitação das regras estabeleci das e por um gosto pela limpeza.
Anal é quem cumpre todas as regras de trânsito e recrimina todos os que não o fazem. São aqueles cujas secretárias no trabalho estão sempre impecável e irritantemente organizadas. São os que nunca vão de férias sem ter uma relação das despesas e listas exaustivas dos locais a não perder.
28/05/09
CABELOS CURTOS OU COMPRIDOS?
O homem não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e a glória de Deus; mas a mulher é a glória do homem. Pois o homem não foi tirado da mulher, mas a mulher foi tirada do homem. E o homem não foi criado para a mulher, mas a mulher foi criada para o homem. Sendo assim, a mulher deve trazer sobre a cabeça o sinal da sua dependência., por causa dos anjos. Portanto, diante do senhor, a mulher é inseparável do homem, e o homem da mulher. Pois se a mulher foi tirada do homem, o homem nasce da mulher, e tudo vem de Deus.
Julguem por vocês mesmos: será conveniente que uma mulher reze a Deus sem estar coberta com o véu? A própria natureza ensina que é desonroso para o homem ter cabelos compridos; no entanto, para mulher é glória ter longa cabeleira, porque os cabelos lhe foram dados como véu.
24/05/09
17/05/09
DESENRASCANÇO
08/05/09
O ANEL DE RACHIDA
Dois dos casos mais recentes de manipulação – um mais 'dramático', o outro de cariz mais social – foram o dos mísseis do Irão e o do anel da ministra francesa da Justiça Rachida Dati. (…)
No segundo, ocorrido um mês antes [Junho passado], a ministra de Nicolas Sarkozy que serviu de símbolo para conquistar as minorias étnicas apareceu na primeira página do "Le Figaro" mexendo na orelha com um dedo nu. O problema é que, na foto original, esse dedo tinha um anel de diamantes avaliado em 15.600 euros, que o jornal apagou.
02/05/09
FAZER FALAR
O exemplo escolhido (objectos contidos nas malas das senhoras) pode parecer metafórico: estes objectos não constituem uma verdadeira comunicação, na medida em que não correspondem a um conjunto de significações voluntariamente codificadas pelo emissor; estes são índices. Contudo, in extremis, o analista semiólogo pode considerá-los como sendo uma mensagem e submetê-los à análise de conteúdo para os fazer falar. Como proceder então e segundo que objectivo? Uma repartição seguida de um desconto de frequências de cada «gaveta», pode ser realizado segundo o critério do valor mercantil de cada objecto; caixa de pó de arroz, maço de cigarros, caneta, etc., serão divididos segundo o preço estimado para cada um deles. A classificação pode ainda ser feita tendo por critério a função dos objectos: objectos de maquilhagem, dinheiro ou seus substitutos, etc. A finalidade desta classificação é deduzir daí certos dados, que dizem, por exemplo, respeito à situação sociocultural das senhoras observadas, em determinada hora, ou em determinado local de utilização do metropolitano.
(…) Este exemplo não está, assim, tão distante da realidade como pode parecer, uma vez que ainda há pouco tempo, os sociólogos planearam realizar uma análise de conteúdo dos caixotes de lixo. Esta análise pode, efectivamente, ensinar-nos muito sobre o comportamento dos habitantes de um determinado bairro, sobre o seu nível socioeconómico, as modalidades de desperdício numa sociedade de abundância, ou sobre a evolução dos hábitos de consumo num período de crise, por exemplo.
24/04/09
"CENSURICÍDIO"
Durante os 48 anos em que se sucederam três ditaduras, a militar, a de Oliveira Salazar e a de Marcelo Caetano, os «coronéis do lápis azul» - assim foram alcunhados os censores por, no início, terem sido chefiados por um coronel e destruírem os escritos dos jornalistas com riscos daquela cor, antes de optarem pela caneta Bic - interpuseram-se entre os emissores das mensagens informativas e os respectivos destinatários, para alterarem, manipularem ou tornarem vazias de sentido as notícias que pusessem em causa o discurso oficial. Simultaneamente, devido à sua invisibilidade, remetiam para os autores a responsabilidade dos textos que recriavam, como nota Orlando César no artigo O Censor como Enunciador do Discurso do Regime, publicado no Notícias da Amadora, em 2001.
Nestas circunstâncias, quem conhecesse Portugal apenas através da leitura dos jornais acreditaria que vivíamos no país das maravilhas. É que não havia aqui prisões políticas, nem contestação do regime, não havia greves nem manifestações de protesto, não se traficava droga, ninguém se suicidava, nenhuma mulher se prostituía, não havia mendigos, nem bairros da lata, nem epidemias, nem delinquentes menores, nem violações, nem pedófilos, nem infanticidas, não estávamos na cauda da Europa nos indicadores culturais, sociais e económicos, nem existia corrupção. César Príncipe comenta: «Assim se escreve a História: a grande como a pequena. Não espanta que, só depois do 25 de Abril, certas camadas populares e pequeno-burguesas teçam pessimismos em relação à liberdade. Antes ( ... ) não se assistia a esta 'pouca vergonha' de se conhecer o que sucede.»
19/04/09
PROBLEMA "LEGO"
10/04/09
O SENTIDO DAS PALAVRAS
(…) as palavras da linguagem comum, tal como os conceitos que elas exprimem, são sempre ambíguas e o seu directo emprego científico, a partir do seu uso normal, sem as submeter a nenhuma transformação, conduziria às mais graves confusões. Não apenas o sentido dessas palavras está tão mal definido que varia dum caso para o outro, ao sabor das necessidades, mas ainda, visto que a classificação de que elas resultam não procede de uma análise metódica e apenas traduz as impressões confusas das pessoas, acontece permanentemente que categorias de factos muito diversos são indistintamente reunidas sob uma mesma rubrica ou que realidades da mesma natureza recebem designações muito diferentes. Se portanto se aceita a acepção vulgar, corre-se o risco de distinguir o que deve ser confundido ou de confundir o que deve ser distinguido, ignorando-se assim o real parentesco das coisas e, consequentemente, a respectiva natureza. Só se explica comparando. Uma investigação científica só pode, assim, atingir o seu objectivo se se refere a factos comparáveis e tem tanto mais probabilidades de êxito quanto mais certa esteja de reunir todos aqueles que podem ser utilmente comparados. As afinidades naturais dos seres, porém, não poderão ser detectadas com um mínimo de segurança através de exame superficial como aquele de que a terminologia vulgar resultou; consequentemente, o objecto das pesquisas não pode ser constituído pelos grupos de factos já organizados aos quais correspondem as palavras da língua corrente.
03/04/09
26/03/09
"DESCONSTRUIR" OSAMA BIN LADEN
Como é que se pode afirmar que uma mensagem em videocassete de um fanático religioso a partir de uma caverna das montanhas do Afeganistão, que condena a modernidade e a ordem secular, demonstra perfeitamente a dinâmica da globalização? Para melhor ilustrar esta aparente contradição, considere-se a complexa cadeia de interdependências globais.
Depois de fazer o seu percurso desde as isoladas montanhas do Afeganistão, o vídeo foi deixado, por um correio desconhecido, no exterior dos escritórios em Cabul da rede de televisão Al-Jazeera. Esta rede tinha sido lançada apenas cinco anos antes. No espaço de apenas três anos, contudo, a Al-Jazeera já oferecia à sua audiência do Médio Oriente uma vertiginosa gama de programas, transmitidos por poderosos satélites colocados em órbita por foguetes europeus e vaivéns espaciais americanos. Em 2001, a companhia intensificou ainda mais o seu alcance global quando assinou um acordo de cooperação com a CNN.
Uns meses mais tarde, quando a atenção do mundo se voltou para a guerra no Afeganistão, a Al-Jazeera era suficientemente poderosa para alugar equipamento a Reuters e a cadeia ABC, vender tempo de satélite à Associated Press e à BBC e conceber um inovador canal de notícias sobre negócios em língua árabe, juntamente com o outro parceiro americano da rede, a CNBC.
Sem o estorvo de fronteiras nacionais e obstáculos geográficos, a cooperação entre estas tentaculares redes noticiosas tinha-se tornado tão eficiente que a CNN adquiriu e transmitiu uma cópia do vídeo de Osama bin Laden apenas algumas horas depois de ter sido entregue nos escritórios da Al-Jazeera em Cabul. Apanhada desprevenida pela incrível velocidade da troca de informações actual, a administração Bush pediu ao governo do Qatar para «pôr freio à Al-Jazeera», reivindicando que a rápida difusão do vídeo de bin Laden estava a contribuir para o aparecimento de sentimentos antiamericanos no mundo árabe ameaçando, assim, destruir o esforço dos Estados Unidos naquela guerra. Porém, não só o «estrago» pressentido já tinha sido feito, como segmentos do vídeo - incluindo o texto completo da declaração de bin Laden - podiam ser vistos na Internet por qualquer pessoa que tivesse acesso a um computador e um modem. O sítio da Al-Jazeera atraiu rapidamente um público internacional pois o número de visitantes diários da sua página subiu em flecha para mais de sete milhões.
A nossa breve desconstrução de algumas das principais imagens da videocassete torna mais fácil perceber por que razão as aparentemente anacrónicas imagens de um terrorista antimodernização em frente de uma gruta no Afeganistão captam, de facto, um pouco da dinâmica essencial da globalização.
20/03/09
FAVELAS DOS RICOS
«São casas construídas nas encostas de montes, com vista sobre as cidades, mas totalmente voltadas para o interior e para a privacidade», referiu Miguel Bandeira, geógrafo e um dos autores do estudo sobre as «favelas dos ricos».
As favelas dos ricos são vivendas unifamiliares, com uma média de 350 metros quadrados de construção e onde vivem, em média, três pessoas.
O estudo, que ainda não terminou, está a ser elaborado por Miguel Bandeira, geógrafo, Carlos Veiga, sociólogo e Patrícia Veiga, arquitecta, todos do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho.
(…) «Tendo por exemplo as favelas do Brasil, em Braga, temos encostas cheias de casas de luxo, construídas para dar segurança e privacidade a quem lá vive», referiu o sociólogo.
«São áreas do extinto mundo rural, onde os socalcos usados para a agricultura foram transformados em lotes de construção de vivendas de alta qualidade e onde os caminhos rurais foram alcatroados», explicou Miguel Bandeira.
A Serra de Espinho, entre os santuários do Sameiro e do Bom Jesus, pertence, entre outras, às freguesias de Lamaçães e Nogueiró.
Na encosta da serra, com vista para a cidade de Braga, nos últimos dez anos, foram construídas centenas de moradias de luxo.
«As famílias vivem em Lamaçães mas é como se não vivessem», disse Virgínia Esteves, tesoureira da junta de freguesia local. «Não estão recenseados aqui, as crianças não frequentam o centro escolar público, não frequentam a catequese da paróquia e as famílias não vão à missa da freguesia», salientou a mesma fonte.
Sem moradias à venda, a vida na encosta da Serra de Espinho, parece pacífica. Às 15hOO de um dia de semana, quando se toca à campainha, é a empregada que responde. Mulheres de países de Leste, brasileiras e portuguesas, as empregadas limitam-se a dizer que «os senhores não estão em casa» e que não sabem a que horas voltam.
Durante o dia, a 'favela' é um local com ruas vazias, sem automóveis e com muito sossego. «A ideia que dá é que os vizinhos nem se conhecem. Cada um tem a sua piscina, o seu terraço, quem tem crianças, instala um parque infantil no jardim e vivem dentro do seu lote de terreno», referiu uma empregada doméstica. «Eu só conheço as minhas colegas de as ver a colocar o lixo na rua e pouco mais mas olhe que as famílias são felizes aqui», salientou.
Lamaçães é uma freguesia «modelo» para os técnicos da Universidade do Minho. «Existem três tipos de habitantes: Os que vivem nas casas originais do mundo rural, que têm as crianças na escola local e que fazem a vida na freguesia. Há as famílias que residem em moradias em banda e que "fogem" aos apartamentos da cidade e há os que vivem nas moradias construídas nos antigos terrenos de cultivo. São estes os habitantes daquilo a que chamamos favelas», explicou Carlos Veiga.
13/03/09
08/03/09
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
07/03/09
ADOLESCENTES VICIADOS EM SMS
Leonor não está isolada no que diz respeito ao “vício” dos SMS. Em Maio de 2007, Pedro Quelhas Brito, um professor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, juntou 207 voluntários de quatro escolas desta cidade, dividiu-os em dois grupos, pré-adolescentes de 11 e 12 anos e adolescentes de 15 e 16 anos e concluiu que os primeiros enviavam uma média de 84,2 SMS por semana e os segundos, 235,6. Ao final do mês, os mais velhos remetiam assim cerca de mil mensagens.
“Entre as várias justificações, disseram-me que o fazem porque é mais barato, rápido, impessoal e podem escrever com uma terminologia que entendem. Um ou outro responderam que era útil para ‘bullying’”, recorda ao METRO. “É discreto e podem controlar o momento em que enviam e respondem às mensagens”, diz. Esta dependência dos SMS é potenciada pelos tarifários das operadoras, que oferecem mensagens escritas de borla. Uma rapariga norte-americana de 13 anos no último mês, enviou 14 258 mensagens de texto. Quando o pai da jovem abriu a factura mensal, de 440 páginas e no valor de dois mil dólares, pensou que se tratasse de um engano da operadora. Não era. Pegou numa calculadora e descobriu que, descontando as horas de sono, a sua filha, Reina, tinha escrito, em média, um SMS a cada dois minutos.
Na opinião a psicóloga Teresa Paula Marques, “tudo o que é excessivo cai no campo do patológico e a dependência dos SMS não foge a essa regra”. “Se o jovem passa a privilegiar o seu uso em detrimento dos contactos pessoais, acaba por não aprender a dar-se com os outros”, defende. Também para a psicóloga Susana Gonçalves, este comportamento, que se pode tornar “compulsivo”, é preocupante. Nas suas consultas, depara-se com pais apreensivos por verem os filhos quase sempre agarrados aos telemóveis. E também com casos de jovens em que o vício interfere nos estudos. “Há crianças que não dormem sem o telemóvel ao lado, e se se esquecem dele, é um drama”.
E porque o excesso de comunicação via SMS — ou Messenger, frisa a psicóloga — pode promover o isolamento dos adolescentes e minar o desempenho escolar, Susana Gonçalves aconselha os pais a “passarem tempo de qualidade com os filhos e a aprenderem a comunicar”.
28/02/09
21/02/09
IDEOLOGIAS
- Desculpe - disse ele - mas não acredito em si. É o detective privado do Blunt, sim senhor. - A sua expressão carregou-se quando ele se debruçou sobre a mesa. - Mas não consegue salvá-lo, sabe? Ele tem de marchar. .. ele é tudo o que ele representa! Tem de surgir uma nova ordem ... o velho e corrupto sistema financeiro tem de desaparecer... esta maldita rede de banqueiros por todo o mundo, como uma teia de aranha. Têm de ser varridos do mapa. Pessoalmente não tenho nada contra o Blunt ... mas é o género de homem que odeio. É medíocre ... é presunçoso. É do tipo que só se consegue mover usando dinamite. É o tipo de homem que diz: «Não se pode abalar os alicerces da civilização.» Mas não pode? Ele que espere e veja. É um obstáculo ao Progresso e tem de ser afastado. No mundo de hoje não há lugar para homens como o Blunt ... homens que vivem presos ao passado ... homens que querem viver como os pais deles, ou até como os avós! Não faltam homens assim aqui em Inglaterra ... a velha guarda cheia de mofo ... símbolos inúteis e gastos de uma era em decadência. E têm de marchar, se têm! É preciso que nasça um mundo novo. Está a entender. .. um mundo novo, compreende?
- Vejo que é um idealista, Mr. Raikes - observou.
- E se for?
12/02/09
CRIACIONISMO OU EVOLUCIONISMO?
Segundo essa teoria, as espécies que habitaram e habitam o nosso planeta não foram criadas independentemente, mas descendem umas das outras, ou seja, estão ligadas por laços evolutivos.
No entanto, a apesar do evolucionismo estar fundamentado em factos concretos, a sua aceitação não evoluiu muito, mesmo no país natal de Darwin – ainda hoje, muitos britânicos não acreditam nela. Lê-se no jornal Guardian que vinte e cinco por cento dos ingleses pensam que a teoria é verdadeira, outros vinte e cinco não têm a certeza. Os restantes pensam que a teoria é falsa ou sentem-se confusos.
Doze por cento dos inquiridos defendem o criacionismo – Deus criou o mundo como diz a Bíblia. Mas, diz James Williams, da Universidade de Salsbury, “o que os criacionistas fizeram foi embrulhar as suas crenças religiosas num manto de pseudociência”. Para ele, “ a evolução é uma teoria e um facto". Aceitamo-la com base em provas.
O resultado do inquérito não é nenhuma surpresa para aquele universitário porque, segundo ele, “as pessoas não percebem como funciona a ciência” e o evolucionismo está a ser “muito mal ensinado nas escolas”.
07/02/09
UM QI ACIMA DE 120 NÃO TEM VANTAGEM
Einstein tinha um quociente de inteligência (QI) de 150. Chris Langan, que ficou conhecido como o americano com um QI mais elevado, chegou aos 195: começou a falar aos seis meses e a ler aos 3 anos, aos 5 questionava a existência de Deus e, na escola, tirava notas elevadas em testes de línguas estrangeiras que não conhecia - só precisava de estudar três minutos antes. Mas não foi longe: perdeu uma bolsa de estudo, desistiu da faculdade e foi porteiro grande parte da vida. Para Gladwell, isto significa que um Q1 superior a 120 não tem vantagens na vida real.
Fundamental é o conceito de "inteligência prática": "Saber o que dizer a quem, saber quando dizê-lo e saber como dizê-lo para obter o máximo efeito". Esta capacidade depende, sobretudo, da família em que nascemos. Para Gladwell, as crianças de classe média e alta estão em vantagem: são expostas a mais experiências, aprendem a trabalhar em equipa e a interagir de maneira mais confortável com os adultos - Chris Langan cresceu numa família pobre, com um padrasto alcoólico.
01/02/09
25/01/09
INFERNO - Cristiano Ronaldo
Mas, com Ronaldo, Portugal relembrou também um aspecto da história pátria: a forma como nacionalizamos feitos individuais par efeitos de propaganda patriótica. Durante 48 anos, não houve atleta, cantor ou artista que a ditadura não tenha usado como símbolo colectivo.
17/01/09
ENAMORAMENTO
Durkheim, falando dos estados de efervescência colectiva, escreve: «O homem tem a impressão ser 'dominado por forças que não reconhece como suas, que arrastam, que ele não domina. Sente-se transportado a um mundo diferente daquele em que decorre a sua existência privada. A vida aqui não é somente intensa, mas qualitativamente diferente. Ele desinteressa-se, esquece-se de si próprio, dá-se inteiramente aos fins comuns. Esta vida superior é vivida com tão forte intensidade e de forma de tal modo exclusiva que ocupa quase completamente as consciências, das quais afasta mais ou menos completamente as preocupações egoísticas e vulgares». Durkheim, quando escreveu estas palavras, não pensava minimamente no enamoramento, tinha em mente a Revolução Francesa e outros grandes episódios revolucionários. Na realidade, a experiência que descreve é muito mais prolixa. Encontramo-la nos grandes processos históricos, como a Revolução Francesa, o desenvolvimento do cristianismo ou do Islão, mas também em outros movimentos de pequenas dimensões. Todos os movimentos colectivos, na sua fase inicial, têm estas características. O facto curioso é que as palavras de Durkheim possam ser aplicadas também ao enamoramento.