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28/05/09

CABELOS CURTOS OU COMPRIDOS?

Eu elogio-vos, porque em todas as ocasiões lembram-se de mim e porque conservam as tradições conforme eu transmiti. Todavia, quero que vocês saibam que a cabeça de todo homem é Cristo, que a cabeça de toda a mulher é o homem, e a cabeça de Cristo é Deus. Todo o homem que reza ou profetiza de cabeça coberta, desonra a sua cabeça. Mas toda a mulher que reza ou profetiza de cabeça descoberta, desonra a sua cabeça; é como se estivesse com a cabeça raspada. Se a mulher não se cobre com o véu, mande cortar os cabelos. Mas, se é vergonhoso para uma mulher ter os cabelos cortados ou raspados, então cubra a cabeça.
O homem não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e a glória de Deus; mas a mulher é a glória do homem. Pois o homem não foi tirado da mulher, mas a mulher foi tirada do homem. E o homem não foi criado para a mulher, mas a mulher foi criada para o homem. Sendo assim, a mulher deve trazer sobre a cabeça o sinal da sua dependência., por causa dos anjos. Portanto, diante do senhor, a mulher é inseparável do homem, e o homem da mulher. Pois se a mulher foi tirada do homem, o homem nasce da mulher, e tudo vem de Deus.
Julguem por vocês mesmos: será conveniente que uma mulher reze a Deus sem estar coberta com o véu? A própria natureza ensina que é desonroso para o homem ter cabelos compridos; no entanto, para mulher é glória ter longa cabeleira, porque os cabelos lhe foram dados como véu.

08/03/09

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Neste dia [8 de Março], do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.

27/12/08

A NOVA GERAÇÃO DE ALCOÓLICOS TEM 20, 30 ANOS

O padrão de consumo de álcool mudou: nos últimos anos começaram a chegar às consultas da especialidade doentes alcoólicos na casa dos 20 a 30 anos, quando costumavam andar pelos 40 a 50 anos.
“Agora começam a beber aos 14-15 anos mas consomem bebidas muito graduadas. O vinho perdeu popularidade nestas faixas etárias, face à cerveja e a bebidas destiladas como a vodka, o uísque ou os shots. São hábitos de consumo cujo objectivo é «a alteração de consciência»", refere Célia Franco, médica responsável pelo serviço de adições do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra.
"Não tem graça sair sem beber", ouve a médica Fátima Ismail da boca de alguns jovens. "Se eu não beber sou o único que está sério. Fico à parte do grupo."
Vodka com chá verde, licor com frutas antioxidantes, embalagens 100 por cento recicláveis e rótulos de papel de comércio justo. As estratégias de marketing de bebidas alcoólicas têm um objectivo primordial: associarem-se a estilos de vida saudáveis e preocupações ambientais, diz o European Centre for Monitoring Alcohol Marketing. Cerveja rosé ou com sabor a maçã, embalagens com uma pequena pega que imita uma malinha de mão de senhora, são algumas das novidades nesta área que pretendem apelar ao sexo feminino, diz o EUCAM.
Há algumas décadas havia uma clara distinção entre hábitos de consumo de álcool nos países do Norte e do Sul da Europa: nos primeiros bebia-se sobretudo ao fim-de-semana e em grandes quantidades; nos países mediterrânicos, o consumo era mais centrado no vinho e era feito socialmente às refeições. Hoje, entre os jovens, estas diferenças já quase não se notam, explica ao PÚBLICO Ruth Ruiz, membro da European Alcohol Policy Alliance . Hoje pode falar-se daquilo que Ruth Ruiz designa como "uma globalização das tendências na bebida". Os jovens bebem da mesma forma na Dinamarca e no Reino Unido, em Espanha ou na Itália.
CATARINA GOMES, Público, 21.12.2008 (adaptado)

29/11/08

ENTRE MARIDO E MULHER...

Em Portugal, o número de mulheres assassinadas duplicou face a 2007. Este ano, que ainda não terminou, 44 mulheres morreram vítimas de violência doméstica. Espanha, com uma população quatro vezes superior, o país cujos habitantes são, segundo o estereótipo, mais agressivos, registou apenas cerca de mais uma dezena de casos. Por cá, todas as semanas, uma mulher é assassinada pelo marido, namorado, companheiro ou ex-qualquer coisa. A este número acrescem mais de 60 tentativas de homicídio. Geralmente perpetradas com armas de fogo, ferramentas. ou armas brancas. E envenenamento.
Porque muitas mulheres ainda não pedem socorro? Receiam as consequências. Outras nem sequer têm consciência de que são vítimas de um crime e resignam-se. E quantas vezes não lemos nos jornais, que os vizinhos «até sabiam», mas nada fizeram?
A violência contra a mulher ainda goza de cumplicidade e impunidade da sociedade porque as mulheres são vítimas de uma violência secular e a visão patriarcal de que a mulher deve ser subalterna ainda domina. É verdade que, sobretudo depois dos anos 60, estas questões deixaram a esfera privada e passaram à esfera pública, passando a ser encaradas como um problema político e de direitos humanos. No entanto, porque estes comportamentos foram, durante milénios, encarados como aceitáveis ou até desejáveis, muito há ainda por fazer.
Pois é. O dito «entre marido e mu­lher não se mete a colher» ainda vin­ga na polícia, na justiça e na polícia. Este ano, em sete distritos não se verificou uma única detenção de agressores. E, no nosso país, só um homem se encontra a cumprir pena de prisão por violência doméstica. Um apenas. Os brandos costumes existem, sim. Estão é do lado errado.

JOANA AMARAL DIAS, in Sexta 28-11-2008 (adaptado)